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  • Daniel Moura

TEMPO DA DELICADEZA

“O que tu és fala tão alto que mal posso ouvir o que me dizes.”

(Ralfh W. Emerson)


Estamos vivendo novos tempos. Uma aragem de delicadeza começa a surgir em vários cantos do planeta. Parece que o mundo todo se cansou de tanta brutalidade, tanta falta de cortesia e carinho, tanta grosseria estampada nas manchetes de jornais e TVs, na convivência dos grupos humanos e, o que é pior, nos relacionamentos afetivos e familiares. Nada é mais contraditório ao princípio da criação do que a violência, a insensibilidade, o egoísmo. Um criador quer ver suas criaturas em paz, um pai quer ver seus filhos unidos por laços fraternos.

Quem sabe é obra desse Criador e Pai o fato de que temos vivido, como num parto, as dores da última hora, prenúncio de uma nova vida, sementes brotando na terra aguada com lágrimas e esperanças?

Não sei se você já percebeu, mas somos protagonistas de uma mudança que vem se mostrando suave, mas consistente. Já não podemos mais dizer que a humanidade perdeu seu rumo, pois milhares de pessoas ao redor do mundo fazem um movimento contrário, de paz e solidariedade, de bondade e gentileza. Não aparecem na mídia, não fazem alarde de suas conquistas nem se vangloriam do bem que realizam. Mas já fazem a diferença em nosso mundo. Aqui e acolá, crianças, jovens e adultos têm demonstrado um retorno ao princípio da boa educação, da solidariedade, da atenção no trato com as pessoas, com os animais, com a natureza.

Procure vivenciar a experiência de um exercício teimoso da delicadeza, mesmo contra toda indelicadeza de que você possa ser vítima.

Venha se juntar a essa multidão de semelhantes que sonham, como você, com um mundo melhor, mais humano, mais sensível, mais solidário. Dê seu testemunho com pequenos gestos, palavras, olhares, silêncios...

E colheremos os frutos.

Daniel Moura


(30º Encontro da Feliz Idade)

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