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  • Daniel Moura

SOLIDARIEDADE

“Entendo que solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas.” (Augusto Cury)


Não há dúvidas de que, apesar das decepções, traições e violências sofridas e praticadas ao longo da vida, o que nos faz realmente felizes é a convivência com nossos semelhantes.


São pequenos e fugazes momentos de alegria e graça que iluminam um dia inteiro: um abraço da pessoa amada, um sorriso inesperado de alguém, uma conversa sincera e calorosa com os amigos, um beijo de um filho, de um neto...


Precisamos de pouco para ser feliz, mas de muito amor e solidariedade dos companheiros de caminhada.


Se esse amor nos alimenta, imagine aqueles carentes de afeto e compaixão que cruzam o nosso caminho. Quanta fome, quanta sede, quanto vazio a ser preenchido em seus corpos e corações! E nós podemos ser aquela pessoa única por quem esperaram por toda uma vida.


Abrir mão de um conforto, uma comodidade, um tempo que me sobra para ir ao encontro de quem nada tem, é muito mais do que ajudar alguém, é cumprir uma missão que é de todos. O Criador se revela em nós e por nós. O meu sorriso, o meu abraço e a minha esperança falam dele àqueles que vivem na escuridão e no abandono.


Alimentar nossa vocação primeira de ser irmão é o caminho para a nossa própria felicidade. Embora muitos a procurem em ter mais, em parecer mais, em usufruir mais dos bens e do poder, o maior desfrute é a caridade fraterna, é sair de si para encontrar-se no outro, é lavarmos os pés uns dos outros.


Quando a dor de alguém doer em mim, estarei pronto para amá-lo. Porque o amor é o remédio para todas as dores, as nossas e as de nossos irmãos. Ao nos solidarizarmos com aqueles que precisam de amor, ganhamos mais amor. E com o amor, a saúde, a paz, a felicidade.

Daniel Moura


(43º Encontro da Feliz Idade)

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