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  • Daniel Moura

SUPERANDO LIMITES

Updated: May 30, 2020

“É preciso olhar para as estrelas e não para as feridas.”


Sófocles, dramaturgo grego que viveu há mais de 400 anos antes de Cristo,

dizia que ninguém ama tanto a vida como a pessoa que envelhece.

Mas, por muito tempo, prazer e bem estar foram considerados privilégio da juventude. Hoje se sabe que amor à vida e à felicidade é patrimônio de todos nós,

e não depende da idade que temos.

Na verdade, vivemos em um tempo iluminado, repleto de oportunidades das mais variadas para que as pessoas possam se realizar e ter uma vida longa e feliz.

A única condição é superar os limites que nos são impostos ao longo da vida.

Se não ficarmos vigilantes, tudo nos limita: Hoje, um compromisso “inadiável”; amanhã, uma dor que nos impede de sair de casa.

Em um dia, estamos cansados, está frio, chove lá fora;

no outro, as lembranças do passado nos atormentam e nos entristecem.

Quantas pessoas deixam de fazer o que gostam por razões sem muita importância,

e depois se arrependem.

Outras tantas se escondem por trás de motivos aparentemente justificáveis,

mas reforçados e alimentados pelo medo de ser feliz,

pelo sentimento do “eu não mereço”,

tão comum nessa geração criada com tantos “nãos”, tantos limites...

E ainda há aqueles que, no primeiro obstáculo, desistem de viver grandes momentos, deixam a intolerância e a impaciência tomarem conta,

darem as ordens, comandarem a vida.

Um avião que cai, uma gripe que se avizinha, os efeitos do “El Niño”...

Tantos são os motivos que nos ameaçam, nos prejudicam,

nos fazem perder instantes de contentamento e felicidade!

Eles passam sem pedir desculpas pelo estrago.

E ficamos com aquela triste sensação

de quem não nadou no mar do amor por medo de se afogar.

Estudos recentes mostram que, além de uma alimentação saudável,

da prática de exercícios físicos e do cuidado com a saúde,

a convivência social é um grande reforço que temos para manter-nos jovens e felizes. Nossa felicidade não está nas coisas que conquistamos,

mas nas relações afetivas que estabelecemos

e naquelas que estão à nossa espera.

É no outro que mora a nossa felicidade.

Mas é preciso sair de si, ir ao encontro, buscar a proximidade,

superar os limites da dor, da acomodação, da tentação de desistir.

Daniel Moura


(23º Encontro da Feliz Idade)


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