Eu busco o encontro de muitos
dentro de mim.
Eu procuro o ilimitado do meu limite.
E na confusão dos muitos,
que nasça e prevaleça
o de mais novo ser
e coragem.
E que assim
deixe eu
de buscar-me ao longe,
a olhar no vago,
no alto dos montes
verdes de batalha,
nos vales,
a buscar-me perdido,
há muito tempo,
nas horas.
E me encontre aqui
comigo mesmo
de uma vez por todas.
E nunca mais
faça parte
de um “tic-tac”
de relógio.
E nunca mais
crie asas
pra voar
fora de mim. . .
Daniel, 1976