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  • Daniel Moura

GENEROSIDADE E GRATIDÃO

“...pois é dando que se recebe.” (São Francisco de Assis)


A verdadeira liberdade não está no alcance de todos os

objetivos, na posse de todas as coisas, no desfrute de

todas as emoções, no assédio de muitas pessoas.

A verdadeira liberdade está no desapego de tudo isto.

É o apego que nos faz sofrer – causa de nossos medos e

inseguranças.

Se por um lado ele nos dá a sensação de possuir, de

sermos donos de nossa vontade e desejos,

o que na realidade acontece é que somos possuídos por

tudo isto, presas de nosso próprio egoísmo, insaciáveis na

ânsia de querer sempre mais e perder jamais.

Quando nos desapegamos, libertamo-nos das amarras

do ter e ficamos livres para ser;

conhecemos a alegria da generosidade,

a felicidade de quem entrega seu próprio coração

ao doar algo que é seu – coisas, sentimentos, emoções.

E somos livres para desfrutar de tudo.

Ser generoso é entregar a vida, não retê-la.

A gratidão nos faz entender que tudo o que

recebemos e temos é dom, generosidade de alguém.

Quando somos gratos, reconhecemos toda a beleza

que nos rodeia, todo amor que nos é dedicado.

Por isto, os frutos da gratidão são a alegria,

a serenidade e a paz. Se quisermos ser instrumentos de paz,

precisamos aprender que até a tristeza, as dores,

as perdas, os dissabores, as fraquezas e as traições

são dons e não tragédias.

Tudo é dom e concorre para o nosso bem,

desde que aprendamos a nos desapegar das expectativas

e recebamos tudo com gratuidade.

Um coração agradecido, puro, manso, livre, abre as portas

para mais bênçãos, mais generosidade, mais amor,

mais felicidade.

“Bem aventurados os mansos, porque herdarão a terra” (Jesus)

Daniel Moura


(32º Encontro da Feliz Idade)

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